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Na magnífica Biblioteca Camoniana de D. Manuel II, hoje propriedade da Fundação da Casa de Bragança, encontram-se alguns cadernos manuscritos de Manuel de Faria e Sousa, figura de grande prestígio, o mais atento e mais influente comentador da obra de Luís de Camões.

 

Neste livro, Maria do Céu Fraga reúne e estuda dois textos que estavam destinados à inacabada edição comentada das Rimas camonianas: o comentário inédito que Faria e Sousa fez a «Sôbolos rios que vão», poema conhecido também sob o título Babel e Sião, e uma polémica explicação, igualmente inédita, sobre a composição e a história dessa forma típica da poesia ibérica que é a redondilha.

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